Os Quatro Santos Coroados — Severo, Severiano, Carpóforo e Victorino — foram escultores cristãos martirizados sob Diocleciano por se recusarem a esculpir ídolos pagãos. Suas relíquias foram veneradas em Roma, e tornaram-se padroeiros dos artesãos. São Adeodato I, papa romano entre 615 e 618, enfrentou guerras, terremotos e epidemias, dedicando-se aos enfermos. Foi o primeiro papa a usar selos de chumbo (“bullae”) em documentos oficiais.

São Simão e São Judas Tadeu, Apóstolos, pregaram juntos e selaram a fé com o martírio na Pérsia. São Fidélis de Como, soldado cristão, ajudou prisioneiros perseguidos e foi decapitado por confessar Cristo. Santa Anastásia, virgem romana, sofreu terríveis torturas sob o prefeito Probo, e São Cirilo foi martirizado por lhe dar água; ambos testemunharam a fé com coragem heroica.

A Festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI em 1925, proclama o reinado universal de Jesus como solução para as injustiças do mundo e convida os fiéis a submeterem-se ao seu doce domínio. São Evaristo, quarto sucessor de São Pedro, governou a Igreja sob o imperador Trajano e morreu mártir. Santos Luciano e Marciano, outrora praticantes da magia, converteram-se, destruíram seus livros e foram queimados vivos por professar a fé em Cristo.

São Calisto I, escravo liberto, tornou-se diácono de São Zeferino e depois Papa (217–222). Defendeu a misericórdia, permitindo a reconciliação de grandes pecadores, o que lhe rendeu oposição de Hipólito. Fundou o cemitério cristão da Via Ápia e morreu mártir, lançado num poço. São Domingos Loricato, monge eremita em Fonte Avellana, impôs severas penitências por um pecado não cometido. Morreu em oração, em 1060, como exemplo de humildade e penitência.

Nossa Senhora do Rosário recorda a vitória de Lepanto (1571), alcançada por intercessão da Virgem e das orações do Rosário, que resume o Evangelho e conduz à contemplação dos mistérios de Cristo. São Pio V instituiu sua festa em ação de graças. São Marcos, Papa (336), romano piedoso e zeloso, serviu à Igreja nos tempos de Constantino, fundou templos em Roma e morreu santamente após breve pontificado.

São Lino, primeiro sucessor de São Pedro na Sé de Roma, é citado por Irineu e pelo próprio São Paulo (2Tm 4,21). Pouco se sabe de sua vida, sendo lembrado no Cânon da Missa. Santa Tecla, convertida por São Paulo, é celebrada no Oriente como “protomártir entre as mulheres”. As tradições narram sua fidelidade à virgindade, milagres em meio às perseguições e sua vida eremítica em Seleucia, tornando-se símbolo de pureza e coragem cristã.

O Papa São Cornélio e São Cipriano de Cartago foram defensores firmes da fé durante as perseguições romanas. Cornélio, eleito Papa em 251, combateu o cisma do antipapa Novaciano e mostrou misericórdia aos cristãos que haviam caído na perseguição. Cipriano, bispo de Cartago, destacou-se por sua caridade, escritos e defesa da unidade da Igreja. Ambos sofreram perseguição sob o imperador Valeriano e selaram com o martírio sua fidelidade a Cristo.

A Natividade da Virgem Maria celebra seu nascimento singular, cheio de graças e livre do pecado original, anunciando a salvação. O Papa São Sérgio I (701) destacou-se pela defesa da Igreja, combateu antipapas e abusos do Concílio Quinisexto, incentivou a liturgia e a evangelização, batizando reis e promovendo santos missionários. São Corbiniano, bispo e missionário na Baviera, fundou Freising, enfrentou perseguições e difundiu o cristianismo com coragem e santidade.

São Bonifácio I foi Papa entre 418-422, eleito em meio ao cisma do antipapa Eulálio. Defendeu com firmeza a primazia de Roma, apoiou Santo Agostinho contra o pelagianismo e morreu em 422, venerado como santo. São Marino (séc. IV) foi um pedreiro da Dalmácia que, perseguido por uma mulher que o acusava falsamente, refugiou-se no Monte Titano, vivendo como eremita. Ali se formou um mosteiro e a cidade que deu origem à República de San Marino.