São Zacarias e Santa Isabel, pais de São João Batista, foram justos diante de Deus e receberam o anúncio do anjo de que teriam um filho abençoado desde o ventre materno. São Zacarias, segundo a tradição, morreu mártir. São Galacião e Santa Epistema, casal convertido ao cristianismo, escolheram viver em castidade, distribuíram seus bens aos pobres e foram martirizados juntos por sua fé em Cristo.

A Festa de Todos os Santos celebra todos os que alcançaram o Céu, conhecidos ou não, para agradecer a Deus e imitar suas virtudes. São Benigno de Dijon, missionário e mártir, pregou na Gália e foi morto em Dijon após grandes tormentos. São Austremônio, primeiro bispo de Clermont, evangelizou a Auvergne e é venerado como apóstolo da região, símbolo de fé e coragem na missão cristã.

São Simão e São Judas Tadeu, Apóstolos, pregaram juntos e selaram a fé com o martírio na Pérsia. São Fidélis de Como, soldado cristão, ajudou prisioneiros perseguidos e foi decapitado por confessar Cristo. Santa Anastásia, virgem romana, sofreu terríveis torturas sob o prefeito Probo, e São Cirilo foi martirizado por lhe dar água; ambos testemunharam a fé com coragem heroica.

Santo Antônio Maria Claret (1807–1870), arcebispo de Santiago de Cuba e fundador dos Filhos do Imaculado Coração de Maria, foi um missionário incansável, pregador, escritor e confessor da rainha Isabel II. Sofreu perseguições e atentados, permanecendo fiel à fé e à Igreja. São Crisanto e Santa Dária, mártires romanos, converteram-se ao cristianismo, viveram em castidade e foram apedrejados e enterrados vivos por professarem a fé em Cristo.

São Hilarião, discípulo de Santo Antão, foi um dos fundadores do monaquismo oriental. Viveu vida eremítica na Palestina, dedicando-se à oração, jejum e milagres, atraindo discípulos pela santidade. Morreu por volta de 371. As Santas Úrsula e Companheiras foram virgens martirizadas em Colônia, segundo a tradição, por se recusarem a renunciar à fé. Seu culto difundiu-se amplamente na Idade Média, simbolizando pureza e fidelidade a Cristo.

São Pedro de Alcântara (†1562), franciscano espanhol, reformou a Ordem com extrema penitência e pobreza, orientou Santa Teresa de Ávila e auxiliou na fundação das Carmelitas Descalças. Famoso por suas mortificações e dons místicos, foi canonizado em 1669. Santa Fridesvida (†735), padroeira de Oxford, consagrou-se a Deus e fundou um mosteiro após escapar de um príncipe que queria raptá-la. Seu túmulo tornou-se um santuário célebre na Inglaterra medieval.

Santa Margarida Maria Alacoque (†1690) dedicou-se à devoção ao Sagrado Coração de Jesus, sofrendo provas interiores e externas, recebendo revelações divinas e promovendo a prática das primeiras sextas-feiras e da Hora Santa. As Ursulinas de Valenciennes (†1794) mantiveram a fé e o ensino católico durante a Revolução Francesa, sendo presas e guilhotinadas por recusarem abandonar a Igreja. Ambas representam coragem, obediência e amor a Deus diante de perseguições e sofrimento

São Geraldo Majela (1726–1755), irmão redentorista, destacou-se por sua profunda humildade, pureza e dons milagrosos, como curas e bilocação. Viveu em oração, penitência e caridade, sendo chamado “modelo dos irmãos leigos”. Morreu jovem, em fama de santidade. Santa Edviges (1174–1243), duquesa da Silésia, renunciou aos bens e viveu em pobreza e serviço aos pobres e doentes. Fiel esposa e viúva santa, entrou num convento e dedicou sua vida à caridade e oração.

Santa Teresa de Ávila (1515–1582), reformadora do Carmelo, destacou-se pela santidade de vida, intenso amor a Deus e prática da oração profunda. Fundou os conventos das Carmelitas Descalças, promovendo pobreza, humildade e clausura, e deixou obras espirituais como O Livro da Vida e O Castelo Interior. São Leonardo de Vandoeuvre (séc. VI) foi eremita e abade na França, fundador de mosteiro em Saint-Léonard-des-Bois, vivendo santamente em oração, humildade e dedicação ao próxi