São Hilarião, discípulo de Santo Antão, foi um dos fundadores do monaquismo oriental. Viveu vida eremítica na Palestina, dedicando-se à oração, jejum e milagres, atraindo discípulos pela santidade. Morreu por volta de 371. As Santas Úrsula e Companheiras foram virgens martirizadas em Colônia, segundo a tradição, por se recusarem a renunciar à fé. Seu culto difundiu-se amplamente na Idade Média, simbolizando pureza e fidelidade a Cristo.

São Pedro de Alcântara (†1562), franciscano espanhol, reformou a Ordem com extrema penitência e pobreza, orientou Santa Teresa de Ávila e auxiliou na fundação das Carmelitas Descalças. Famoso por suas mortificações e dons místicos, foi canonizado em 1669. Santa Fridesvida (†735), padroeira de Oxford, consagrou-se a Deus e fundou um mosteiro após escapar de um príncipe que queria raptá-la. Seu túmulo tornou-se um santuário célebre na Inglaterra medieval.

Santa Margarida Maria Alacoque (†1690) dedicou-se à devoção ao Sagrado Coração de Jesus, sofrendo provas interiores e externas, recebendo revelações divinas e promovendo a prática das primeiras sextas-feiras e da Hora Santa. As Ursulinas de Valenciennes (†1794) mantiveram a fé e o ensino católico durante a Revolução Francesa, sendo presas e guilhotinadas por recusarem abandonar a Igreja. Ambas representam coragem, obediência e amor a Deus diante de perseguições e sofrimento

A Festa de Nossa Senhora Aparecida celebra a padroeira do Brasil, descoberta por pescadores em 1717 e venerada por milagres. Nossa Senhora do Pilar, em Zaragoza, relembra a aparição de Maria sobre um pilar, guiando a construção da primeira igreja dedicada a Ela. Santa Etelburga, abadessa de Barking, destacou-se pela vida religiosa e milagres. São Serafim de Montegranaro, irmão capuchinho, viveu em oração, ajudou os pobres e realizou numerosos milagres.

São Bruno, nobre de Colônia e mestre em Paris, converteu-se ao presenciar o terrível milagre do corpo de Diocrés e abandonou o mundo para viver na solidão, fundando a Ordem dos Cartuxos, modelo de contemplação e penitência. Santa Maria Francisca de Nápoles, terciária franciscana, viveu em profunda união com Cristo Crucificado, marcada por êxtases, pelos 5 estigmas de Jesus Cristo e dons místicos, oferecendo-se pelos pecadores e almas do purgatório até sua morte em 1791.

Santa Teresa de Lisieux, ou Santa Teresinha do Menino Jesus (1873–1897), carmelita francesa, destacou-se pela “pequena via” de amor e entrega total a Deus, vivendo com simplicidade e confiança. Sofreu graves enfermidades, mas manteve intensa vida espiritual, deixando a autobiografia História de uma Alma. São Hesíquio (séc. IV), discípulo de São Hilarião, seguiu seu mestre pelo Egito e Sicília, preservou seu corpo após a morte e dedicou-se à vida eremítica e à proteção da tra

São Venceslau (907–929), rei da Boêmia, educado por Santa Ludmila, governou com justiça, promoveu o cristianismo, construiu igrejas e protegeu os pobres. Foi traído e assassinado por seu irmão Boleslau, perdoando-o antes de morrer, e logo venerado como mártir. Santa Eustóquia (c. 368–419), filha de Santa Paula, discípula de São Jerônimo, consagrou-se virgem, ajudou na tradução da Vulgata e governou comunidades em Belém. Morreu santamente junto ao túmulo da mãe.

São Cipriano, outrora mago de Antioquia, converteu-se ao cristianismo após testemunhar o poder da cruz na vida da virgem Justina, que resistira às suas artes diabólicas com oração e jejum. Ambos, firmes na fé, foram presos e martirizados sob Diocleciano, recebendo a coroa do martírio. Séculos depois, na América do Norte, missionários jesuítas como Santo Isaque Jogues e seus companheiros sofreram cruéis torturas — açoites, cortes, fogo e mutilações — entregando a vida por Cris

São Lino, primeiro sucessor de São Pedro na Sé de Roma, é citado por Irineu e pelo próprio São Paulo (2Tm 4,21). Pouco se sabe de sua vida, sendo lembrado no Cânon da Missa. Santa Tecla, convertida por São Paulo, é celebrada no Oriente como “protomártir entre as mulheres”. As tradições narram sua fidelidade à virgindade, milagres em meio às perseguições e sua vida eremítica em Seleucia, tornando-se símbolo de pureza e coragem cristã.