Santos Donaciano, Leto e outros foram bispos e mártires africanos, perseguidos pelo rei ariano Hunerico em 484, sofrendo espancamento, prisão e exílio por defenderem a fé cristã. São Leto foi preso e condenado a ser queimado vivo. São Eleutério, abade do século VI em Espoleto, é lembrado nos Diálogos de São Gregório Magno por sua santidade e milagres, como libertar um menino atormentado e interceder para que Gregório jejuasse sem mal-estar, vivendo em devoção até sua morte.

São Lourenço Justiniano (1381–1455) foi o primeiro Patriarca de Veneza, conhecido por sua vida de oração, austeridade e reforma clerical, promovendo disciplina e piedade entre os religiosos. São Bertino, Abade (c. 615–709) fundou o Mosteiro de Sithiu em Saint-Omer, guiando sua construção e conduzindo a comunidade monástica com zelo e santidade, sendo lembrado por sua dedicação pastoral e espiritual.

São Gil, abade eremita na foz do Ródano, vivia em solidão, alimentando-se da leite de uma corça e praticando milagres. Fundou um mosteiro em Saint-Gilles, ajudando pobres e orientando reis espiritualmente. Os Doze Irmãos Mártires, originários de Hadrumetum segundo a lenda, foram presos por serem cristãos e decapitados na Itália. Embora provavelmente não fossem parentes nem africanos, seus restos foram reunidos e venerados em Benevento como filhos de São Bonifácio e Santa Tec

São Merédico nasceu em Autun no séc. VII, entrou jovem no mosteiro de São Martinho, destacou-se pela santidade e humildade, foi abade, mas retirou-se para a solidão por amor à contemplação. Morreu em Paris em 700 após longa enfermidade. A Festa da Degolação de São João Batista, em 29 de agosto, recorda o martírio do Precursor, morto por ordem de Herodes a pedido de Salomé, instigada por Herodíades, exemplo de fidelidade à verdade até a morte.

Festa do Imaculado Coração de Maria celebra a devoção ao coração de Maria como símbolo de amor e virtudes. A Igreja lembra hoje os mártires Timóteo, Hipólito e Sinforiano, que sofreram por fé e foram sepultados em Roma, Porto e Autun, respectivamente. Também recorda São Sigfrido, abade de Wearmouth, conhecido por sua piedade, instrução e liderança espiritual. Todos se destacaram pela firmeza na fé, caridade e serviço aos fiéis, inspirando devoção e exemplo cristão.

São Bernardo de Claraval foi monge cisterciense, grande teólogo e reformador da Igreja, conhecido por seu amor à oração, à contemplação e à Virgem Maria. Fundou abadia de Claraval e influenciou papas e reis, promovendo a disciplina monástica e a pureza doutrinária. José Maria Diaz Sanjurjo e companheiros foram missionários dominicanos no Tonquim, martirizados entre 1857-1862 por se recusarem a renegar a fé cristã, mostrando coragem, fé e devoção até a morte.

Tibúrcio, nobre romano, sofreu o martírio recusando sacrificar aos ídolos; Susana, virgem consagrada, resistiu a propostas impuras e foi decapitada por sua fé. Equício, abade italiano, venceu tentações pela penitência, fundou mosteiros e pregou incansavelmente, mesmo sem ser ordenado, movido por visão divina. Todos testemunharam com a vida e a morte o amor e a fidelidade a Cristo.

Santa Verônica enxugou o rosto de Cristo na Via Sacra e recebeu milagrosamente Sua Sagrada Face impressa no tecido. É modelo de caridade e amor a Jesus sofredor. São João Gualberto, nobre florentino, perdoou o assassino de seu irmão e converteu-se. Fundou a Ordem de Vallombrosa, viveu em austeridade, combateu a simonia e praticou grande caridade. Foi exemplo de humildade, zelo pela Igreja e amor aos pobres.

São Guilherme de Vercelli, deixou o mundo ainda jovem para viver em oração e penitência. Dotado de dons milagrosos, curava, pacificava e libertava possessos, vivendo sempre para a glória de Deus. São Máximo de Turim, sábio pregador e firme defensor da fé, guiou o povo em tempos de invasões, exortando à oração diária, esmolas e penitência, combatendo heresias e promovendo o culto aos mártires, cujas relíquias protegem os fiéis em vida e morte.