São Carlos Borromeu (1538–1584), cardeal e arcebispo de Milão, dedicou sua vida à reforma da Igreja e ao cuidado dos pobres e doentes, especialmente durante a peste de 1576. Foi exemplo de caridade, disciplina e zelo pastoral. Os santos Vital e Agrícola, mártires de Bolonha, sofreram o martírio por Cristo no século IV: Vital, escravo, foi torturado até a morte; Agrícola, seu amo, foi crucificado, dando testemunho heroico de fé.

São Huberto, bispo de Liège (†727), converteu-se após ver um cervo com um crucifixo entre os chifres durante uma caçada. Tornou-se discípulo de São Lamberto, foi ordenado sacerdote e, depois do martírio de seu mestre, assumiu a diocese, transferindo-a para Liège. Evangelizou as Ardenas e operou milagres. São Malaquias, arcebispo de Armagh (†1148), reformou a Igreja irlandesa, promoveu a disciplina e a devoção, e morreu nos braços de São Bernardo.

Santo Antônio Maria Claret (1807–1870), arcebispo de Santiago de Cuba e fundador dos Filhos do Imaculado Coração de Maria, foi um missionário incansável, pregador, escritor e confessor da rainha Isabel II. Sofreu perseguições e atentados, permanecendo fiel à fé e à Igreja. São Crisanto e Santa Dária, mártires romanos, converteram-se ao cristianismo, viveram em castidade e foram apedrejados e enterrados vivos por professarem a fé em Cristo.

São Tomás de Vilanova (1488-1555), arcebispo de Valência, destacou-se pela caridade incansável, simplicidade de vida e firmeza doutrinal, sendo chamado de “pai dos pobres”. São Maurício e seus companheiros, a célebre Legião Tebana composta por cerca de 6.600 soldados cristãos, foram massacrados no séc. III sob Maximiano por recusarem sacrificar aos deuses pagãos, oferecendo o testemunho de uma legião inteira de mártires pela fé em Cristo.

São Cirilo e São Metódio, irmãos de origem grega, evangelizaram os eslavos, traduziram textos litúrgicos para o eslavônico e criaram um alfabeto. Foram santos eruditos, defensores da fé e da inculturação cristã, venerados como isoapóstolos e pais da literatura eslava. São Fermino, natural de Pamplona, foi convertido por São Honesto e ordenado bispo. Evangelizou a Gália e, em Amiens, construiu uma igreja e converteu muitos. Foi martirizado por sua fé.

Santo Ulrico de Augsburgo, bispo zeloso, restaurou a fé após invasões bárbaras. Reconstruiu igrejas, cuidou dos pobres, lavava os pés de doze mendigos por dia e os ajudava com esmolas. Visitava toda a diocese anualmente, instruía e consolava o povo. Levava vida de oração e penitência. Foi o primeiro santo canonizado por um Papa, João XV. Santo André de Creta foi monge, bispo e poeta litúrgico, conhecido por sua profunda piedade. Viveu em austeridade, dedicando-se à oração e

São Adalberto de Magdeburgo foi enviado como missionário para converter os povos eslavos e germânicos ainda pagãos. Por seu zelo apostólico, foi nomeado por Otão I o primeiro Arcebispo de Magdeburgo, que se tornou um centro missionário da cristianização da Europa Central e do Norte. São Silvério, Papa e Mártir, defendeu a fé contra o monofisismo. Foi deposto e exilado injustamente pela imperatriz herege Teodora, mas manteve-se fiel à ortodoxia até morrer, dando testemunho da

São Bardo, arcebispo de Mainz, foi monge beneditino, abade e pastor zeloso, destacado por sua caridade e sabedoria. Promoveu a educação e a vida litúrgica na diocese. Santa Aleydis (ou Alice) de Schaerbeek, cisterciense, contraiu lepra jovem e viveu isolada em oração, penitência e místicos êxtases. Oferecia seus sofrimentos pelas almas. Ambos brilharam por santidade, humildade e amor à Eucaristia.

São Maximino de Aix, um dos 72 discípulos de Cristo, evangelizou a Provença com Maria Madalena, tornando-se o primeiro bispo de Aix. Deu-lhe o viático antes da morte, e suas relíquias são veneradas junto às dela. São Guilherme de York, injustamente acusado e suspenso por influência cisterciense, retornou com apoio do povo e operou milagres. Ambos brilharam pela santidade, fidelidade e zelo apostólico.