São Simão e São Judas Tadeu, Apóstolos, pregaram juntos e selaram a fé com o martírio na Pérsia. São Fidélis de Como, soldado cristão, ajudou prisioneiros perseguidos e foi decapitado por confessar Cristo. Santa Anastásia, virgem romana, sofreu terríveis torturas sob o prefeito Probo, e São Cirilo foi martirizado por lhe dar água; ambos testemunharam a fé com coragem heroica.

São Frumêncio, filósofo fenício feito escravo na Etiópia, tornou-se secretário real e difundiu o cristianismo em Áxum. Ordenado bispo por São Atanásio, converteu muitos, inclusive reis, sendo chamado “Abuna”, pai da Igreja etíope. São Odrano, abade de Meath e companheiro de São Columba, foi o primeiro monge a morrer e ser sepultado em Iona, visto pelos anjos sendo levado ao céu; é venerado como bispo na Irlanda.

A Festa de Cristo Rei, instituída por Pio XI em 1925, proclama o reinado universal de Jesus como solução para as injustiças do mundo e convida os fiéis a submeterem-se ao seu doce domínio. São Evaristo, quarto sucessor de São Pedro, governou a Igreja sob o imperador Trajano e morreu mártir. Santos Luciano e Marciano, outrora praticantes da magia, converteram-se, destruíram seus livros e foram queimados vivos por professar a fé em Cristo.

Santo Antônio Maria Claret (1807–1870), arcebispo de Santiago de Cuba e fundador dos Filhos do Imaculado Coração de Maria, foi um missionário incansável, pregador, escritor e confessor da rainha Isabel II. Sofreu perseguições e atentados, permanecendo fiel à fé e à Igreja. São Crisanto e Santa Dária, mártires romanos, converteram-se ao cristianismo, viveram em castidade e foram apedrejados e enterrados vivos por professarem a fé em Cristo.

São Rafael Arcanjo, um dos sete que estão diante do trono de Deus, é mencionado no Livro de Tobias, onde cura o velho Tobit, liberta Sara de um demônio e guia Tobias em segurança, sendo símbolo da medicina divina. São Félix, bispo de Tibiuca, recusou entregar os livros sagrados durante a perseguição de Diocleciano. Preso, torturado e decapitado, preferiu obedecer a Deus antes que aos homens, tornando-se um dos primeiros mártires da perseguição.

São Alúcio, pastor toscano do século XII, dedicou sua vida à caridade, dirigindo o hospital de Val di Nievole e fundando albergues e pontes para viajantes. Conhecido por seus milagres e pela reconciliação entre Ravena e Faenza, suas relíquias foram trasladadas em 1182. São Teodoro (ou Teodoreto), sacerdote de Antioquia, recusou-se a entregar os vasos sagrados durante a perseguição de Juliano, o Apóstata, e foi martirizado por decapitação, confessando firmemente a fé em Crist

São Abércio de Hierápolis, bispo no tempo de Marco Aurélio, foi um fervoroso defensor da fé e deixou uma famosa inscrição simbólica, onde professa Cristo como o Santo Pastor e descreve a Eucaristia como “peixe puro e vinho delicioso”. São Donato de Fiésole, irlandês, em peregrinação a Roma, foi escolhido milagrosamente bispo quando os sinos tocaram e as velas se acenderam sozinhas, sendo lembrado por sua sabedoria e virtude.

São Hilarião, discípulo de Santo Antão, foi um dos fundadores do monaquismo oriental. Viveu vida eremítica na Palestina, dedicando-se à oração, jejum e milagres, atraindo discípulos pela santidade. Morreu por volta de 371. As Santas Úrsula e Companheiras foram virgens martirizadas em Colônia, segundo a tradição, por se recusarem a renunciar à fé. Seu culto difundiu-se amplamente na Idade Média, simbolizando pureza e fidelidade a Cristo.

São João Câncio, nascido em Kęty, Polônia, em 1473, destacou-se como aluno e professor na Universidade de Cracóvia. Sacerdote exemplar, viveu austeramente, praticou extrema caridade e defendia a fé com paciência e bondade. São Caprásio, contemporâneo de Santa Fé, viveu em Agen, assistiu ao martírio dela e, depois, apresentou-se ao juiz. Torturado, permaneceu firme na fé e foi decapitado. Ambos são modelos de santidade, caridade e fidelidade cristã.

São Pedro de Alcântara (†1562), franciscano espanhol, reformou a Ordem com extrema penitência e pobreza, orientou Santa Teresa de Ávila e auxiliou na fundação das Carmelitas Descalças. Famoso por suas mortificações e dons místicos, foi canonizado em 1669. Santa Fridesvida (†735), padroeira de Oxford, consagrou-se a Deus e fundou um mosteiro após escapar de um príncipe que queria raptá-la. Seu túmulo tornou-se um santuário célebre na Inglaterra medieval.

São Lucas, Evangelista (†séc. I), médico e companheiro de São Paulo, escreveu o terceiro Evangelho e os Atos dos Apóstolos, destacando a misericórdia de Cristo e o papel da Virgem Maria. Morreu como mártir na Grécia. São Justo de Beauvais (†séc. IV), menino mártir da Gália, foi decapitado aos nove anos durante a perseguição de Diocleciano. Segundo a tradição, após a decapitação, levantou-se segurando a própria cabeça e entregou sua alma a Deus.

Santa Margarida Maria Alacoque (†1690) dedicou-se à devoção ao Sagrado Coração de Jesus, sofrendo provas interiores e externas, recebendo revelações divinas e promovendo a prática das primeiras sextas-feiras e da Hora Santa. As Ursulinas de Valenciennes (†1794) mantiveram a fé e o ensino católico durante a Revolução Francesa, sendo presas e guilhotinadas por recusarem abandonar a Igreja. Ambas representam coragem, obediência e amor a Deus diante de perseguições e sofrimento