São Zeferino, Papa (199-217), governou a Igreja em tempos de perseguições e heresias, defendendo a fé contra o modalismo e incentivando a penitência para os pecadores. Morreu mártir, sendo sepultado no cemitério de São Calisto. Santa Isabel Bichier (1773-1838), após a Revolução Francesa, dedicou-se aos pobres e à formação cristã, fundando com São André Fournet a congregação das Filhas da Cruz. Foi exemplo de caridade e firmeza na fé.

Durante a perseguição do imperador Valeriano (258), o Papa São Sisto II foi surpreendido enquanto celebrava nas catacumbas e martirizado com quatro diáconos. No mesmo dia, São Felicíssimo e São Agapito também foram mortos. Quatro dias depois, São Lourenço sofreu o mesmo destino. No monte Tabor, a Transfiguração revelou a glória divina de Cristo a Pedro, Tiago e João, antecipando sua ressurreição e fortalecendo-os para a Paixão.

Santa Marta, irmã de Maria e Lázaro, acolheu Jesus em Betânia e é exemplo de fé ativa e caridade. Já São Félix "II" foi um antipapa imposto por arianos durante o exílio do Papa Libério, no século IV. Rejeitado pelo povo romano, foi confundido com um mártir em documentos posteriores. Apesar do erro, seu nome entrou no Martirológio Romano. Desde 1947, é oficialmente listado como antipapa pela Igreja.

São Inocêncio I defendeu São João Crisóstomo e confirmou os concílios africanos contra o pelagianismo, motivando Santo Agostinho a dizer: “Roma falou, a questão está encerrada”. São Victor I, Papa, determinou a Páscoa no domingo e instituiu o latim nas Missas, mas aceitou a clemência de Irineu para os quartodecimanos. São Nazário, convertido por discípulos de São Pedro, pregou e morreu decapitado em Milão com Celso; Santo Ambrósio encontrou seus corpos com sangue ainda fresco

Santo Anacleto, 3º Papa, estruturou a Igreja de Roma: ordenou 25 presbíteros, instituiu a tonsura clerical, dividiu a cidade em 25 paróquias e construiu um sepulcro junto ao túmulo de São Pedro. Santo Eugênio de Cartago destacou-se por sua profunda caridade, especialmente para com os pobres, mesmo vivendo com grande austeridade pessoal. Ele sempre se privava do supérfluo para ajudar os necessitados, encontrando benfeitores para ampará-los. Curou milagrosamente um homem cego.

Os mártires da Indochina (Vietnã, Tonquim, Anam, Filipinas e China) sofreram perseguições brutais por professar a fé católica. Missionários espanhóis e franceses, padres locais e leigos foram presos, torturados com ferros em brasa, estripados e decapitados por não renegar Cristo. Suas vidas testemunharam fé inabalável diante da perseguição religiosa, fortalecendo a Igreja e mantendo viva a fé católica na região. São Pio I, defendeu a fé contra heresias e sofreu o martírio.

São Pedro, primeiro Papa, foi escolhido por Cristo como chefe visível da Igreja e morreu crucificado em Roma. São Paulo, convertido no caminho de Damasco, tornou-se o maior missionário do cristianismo, viajando por várias regiões e escrevendo epístolas inspiradas. Ambos sofreram o martírio sob o imperador Nero, por volta do ano 67. Suas vidas e testemunhos firmaram os alicerces da Igreja. A festa conjunta é celebrada em 29 de junho.

São Norberto combateu o antipapa Anacleto II, que reinou em Roma por 8 anos (1130-1138) e obteve o controlo de Roma com o apoio da maior parte do colégio de cardeais, dividindo a Igreja. Ao lado do Papa Inocêncio II, Norberto defendeu a verdadeira Igreja e reformou o clero com zelo, fundando os cônegos premonstratenses. São Eustórgio II, modelo de virtude, instruiu e ordenou São Lauriano, martirizado pelos hereges arianos, e protegeu os bens sagrados da Igreja.

São Filipe Néri, o Apóstolo de Roma, tinha dons sobrenaturais como visões, profecias, curas e êxtases frequentes — muitas vezes durante a Missa. Seu coração chegou a dilatar-se fisicamente por amor a Deus. São Eleutério foi Papa entre os anos 174 e 189 d.C., em tempos de perseguições e heresias. De origem grega, governou com firmeza e sabedoria, especialmente contra o montanismo, que ameaçava a doutrina da Igreja.