São Eduardo, o Confessor, rei da Inglaterra, destacou-se por sua piedade, justiça e generosidade, mantendo a paz e ajudando os pobres. Casou-se com Edith, mantendo continência, e fundou a abadia de Westminster. Os santos Fausto, Januário e Marcial, mártires em Córdoba, resistiram a oferecer sacrifícios aos deuses, sofreram torturas brutais e deram suas vidas a Cristo, sendo lembrados como “as três Coroas de Córdoba”.

São João Leonardi fundou os Clérigos Regulares da Mãe de Deus e dedicou-se ao cuidado de doentes, falecendo em 1609. São Dionísio, o Areopagita, convertido por São Paulo, pregou em Atenas e foi martirizado, sendo autor de obras místicas. São Dinis de Paris, com Rústico e Eleutério, levou o Evangelho à Gália; decapitado, caminhou três quilômetros carregando sua cabeça até a Abadia de Saint-Denis.

Santa Brígida da Suécia (†1373) foi mística e fundadora da Ordem do Santíssimo Salvador. Esposa e mãe exemplar, após a morte do marido dedicou-se à penitência e recebeu revelações divinas sobre a reforma da Igreja e da moral cristã. Santos Sérgio e Baco (†303), oficiais do exército romano, foram martirizados por se recusarem a adorar Júpiter. Sofreram torturas e morte por Cristo, sendo venerados no Oriente como protetores dos soldados.

São Plácido, discípulo de São Bento, foi milagrosamente salvo do afogamento por São Amaro, que caminhou sobre as águas por obediência a Bento. Cresceu em virtude e sabedoria, dedicando-se à vida monástica. Segundo a tradição, teria fundado um mosteiro em Messina e sido martirizado com familiares e monges por se recusar a adorar ídolos. Santa Gala, viúva jovem, dedicou-se à oração, à caridade e ao cuidado dos pobres, permanecendo firme na fé até a morte.

A Festa dos Santos Anjos da Guarda, instituída pela Igreja, recorda a graça de Deus ao designar anjos para proteger cada fiel no corpo e na alma, conduzindo-o ao Céu. São Leodégario, bispo de Autun, destacou-se na defesa da fé e da justiça contra Ebroíno, sofrendo perseguições e, por fim, o martírio no séc. VII. Venerado como mártir, sua vida testemunha a fidelidade a Cristo em meio às intrigas políticas.

São Remígio de Reims (†530), apóstolo dos francos, foi bispo por mais de 70 anos. Deu exemplo de santidade, eloquência e milagres, convertendo Clóvis e milhares de guerreiros, consolidando a fé católica na Gália. Em 1588, durante perseguição na Inglaterra, foram martirizados em Londres e províncias os beatos Roberto Wilcox, Eduardo Campion (Gerardo Edwardes), Cristóvão Buxton e Roberto Widmerpool, fiéis ao sacerdócio e à fé católica.

São Venceslau (907–929), rei da Boêmia, educado por Santa Ludmila, governou com justiça, promoveu o cristianismo, construiu igrejas e protegeu os pobres. Foi traído e assassinado por seu irmão Boleslau, perdoando-o antes de morrer, e logo venerado como mártir. Santa Eustóquia (c. 368–419), filha de Santa Paula, discípula de São Jerônimo, consagrou-se virgem, ajudou na tradução da Vulgata e governou comunidades em Belém. Morreu santamente junto ao túmulo da mãe.

São Cipriano, outrora mago de Antioquia, converteu-se ao cristianismo após testemunhar o poder da cruz na vida da virgem Justina, que resistira às suas artes diabólicas com oração e jejum. Ambos, firmes na fé, foram presos e martirizados sob Diocleciano, recebendo a coroa do martírio. Séculos depois, na América do Norte, missionários jesuítas como Santo Isaque Jogues e seus companheiros sofreram cruéis torturas — açoites, cortes, fogo e mutilações — entregando a vida por Cris

São Lino, primeiro sucessor de São Pedro na Sé de Roma, é citado por Irineu e pelo próprio São Paulo (2Tm 4,21). Pouco se sabe de sua vida, sendo lembrado no Cânon da Missa. Santa Tecla, convertida por São Paulo, é celebrada no Oriente como “protomártir entre as mulheres”. As tradições narram sua fidelidade à virgindade, milagres em meio às perseguições e sua vida eremítica em Seleucia, tornando-se símbolo de pureza e coragem cristã.