A Festa da Maternidade da Virgem Maria celebra Maria como verdadeira Mãe de Deus e dos cristãos. São Alexandre Sauli, bispo barnabita, destacou-se por sua santidade e zelo pastoral. São Gomário, nobre de Emblehem e servidor de Pepino, o Breve, renunciou às riquezas, praticou milagres e fundou o oratório de Lierre, levando vida de oração e caridade até sua morte em 11 de outubro de 775.

Nossa Senhora do Rosário recorda a vitória de Lepanto (1571), alcançada por intercessão da Virgem e das orações do Rosário, que resume o Evangelho e conduz à contemplação dos mistérios de Cristo. São Pio V instituiu sua festa em ação de graças. São Marcos, Papa (336), romano piedoso e zeloso, serviu à Igreja nos tempos de Constantino, fundou templos em Roma e morreu santamente após breve pontificado.

A Festa dos Santos Anjos da Guarda, instituída pela Igreja, recorda a graça de Deus ao designar anjos para proteger cada fiel no corpo e na alma, conduzindo-o ao Céu. São Leodégario, bispo de Autun, destacou-se na defesa da fé e da justiça contra Ebroíno, sofrendo perseguições e, por fim, o martírio no séc. VII. Venerado como mártir, sua vida testemunha a fidelidade a Cristo em meio às intrigas políticas.

A Festa de São Miguel Arcanjo celebra suas aparições, especialmente no Monte Gargano e no Mont-Saint-Michel, e inclui a famosa oração composta por Leão XIII para proteção da Igreja contra o demônio. Beato Carlos de Blois (1320-1364), da nobreza francesa, defendeu o ducado da Bretanha em guerras feudais, passou nove anos prisioneiro na Torre de Londres, cultivando paciência e oração, e morreu em Auray; seu culto foi confirmado pelo Papa Pio X em 1904.

São Pacífico de San Severino (1653–1721), franciscano, viveu infância difícil e entrou na Ordem aos 17 anos. Sacerdote, destacou-se como pregador simples e penitente, com dom de ler consciências e profetizar. Sofreu cegueira, surdez e doença dolorosa, mas permaneceu em oração e penitência. Morreu em 24/09/1721, operando milagres em vida e após a morte; foi canonizado em 1839. No mesmo dia celebra-se Nossa Senhora das Mercês, padroeira do Peru e da Ordem Mercedária.

Em 1224, São Francisco de Assis, em retiro no monte Alverne, recebeu a visão de um serafim crucificado, que imprimiu em seu corpo os estigmas de Cristo, selando nele a união mística com a Paixão do Senhor. São Lamberto (c. 633–705), bispo de Maestricht, formou-se na virtude e foi exilado por tiranos; retornou com zelo apostólico, combateu o paganismo e censurou os pecados de príncipes, sendo assassinado em oração e venerado como mártir.

A Festa das Sete Dores recorda a compaixão de Maria unida à Paixão de Cristo, desde a profecia de Simeão até a sepultura de Jesus, mostrando a união da Mãe com os sofrimentos do Filho. Santa Catarina de Gênova (1447–1510), da nobre família Fieschi, casou-se com Juliano Adorno e, após profunda conversão, entregou-se à oração, penitência e serviço aos pobres e doentes. Tornou-se mística, escreveu sobre o Purgatório e faleceu em santidade, sendo exemplo de amor a Deus e ao próx

Santa Notburga, virgem do Tirol, dedicou-se desde jovem a servir aos pobres, repartindo suas próprias refeições e ajudando mendigos. Trabalhou como criada e depois governanta, sempre com caridade e santidade. A Exaltação da Santa Cruz celebra a recuperação, pelo imperador Heráclio, das relíquias da Cruz de Cristo em Jerusalém, veneradas desde então, lembrando o sacrifício de Cristo e fortalecendo a fé dos fiéis.

São Guido de Anderlecht, humilde camponês belga, viveu em pobreza alegre, partilhando o pouco que tinha com os pobres. Serviu como sacristão em Laeken, peregrinou a Roma e Jerusalém, oferecendo a Deus fadiga e privações. Conhecido como “o Pobre de Anderlecht”, foi venerado por sua caridade, humildade e simplicidade. A Igreja também celebra o Santíssimo Nome de Maria, fonte de confiança, alegria e vitória, venerado como sacramento de graça e terror dos demônios.