Vida de Santa Brígida da Suécia e Santos Sérgio e Baco, Mártires (8 de outubro)
- Sacra Traditio

- 8 de out.
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Santa Brígida era filha de Birgerio, governador de Uplândia, a principal província da Suécia. Sua mãe, Ingerborg, era filha do governador de Gotlândia Oriental. Ingerborg morreu por volta de 1315, deixando vários filhos. Brígida, então com cerca de doze anos, foi educada por uma tia em Aspenás. Aos três anos, já falava com perfeita clareza, como uma pessoa adulta, e sua bondade e devoção foram tão precoces quanto sua linguagem. No entanto, a santa confessava que, na juventude, fora inclinada ao orgulho e à presunção. Aos sete anos teve uma visão da Rainha dos Céus. Aos dez, após ouvir um sermão sobre a Paixão de Cristo que muito a impressionou, sonhou que via o Senhor cravado na cruz e ouviu estas palavras: “Vê em que estado estou, minha filha.” “Quem Vos fez isso, Senhor?”, perguntou a menina. Cristo respondeu: “Os que me desprezam e zombam do meu amor.” Essa visão deixou uma marca indelével em Brígida, e desde então a Paixão de Cristo tornou-se o centro de sua vida espiritual.
Antes de completar quatorze anos, casou-se com Ulf Gudmarsson, quatro anos mais velho. Deus lhes concedeu vinte e oito anos de feliz matrimônio. Tiveram quatro filhos e quatro filhas, uma delas venerada como Santa Catarina da Suécia. Durante alguns anos, Brígida levou vida de senhora feudal nas propriedades do marido em Ulfassa, com a diferença de que cultivava a amizade dos homens sábios e virtuosos.
Por volta de 1335, foi chamada à corte do jovem rei Magno II, como principal dama de honra da rainha Branca de Namur. Brígida logo percebeu que suas responsabilidades iam além do ofício: Magno era fraco e facilmente arrastado ao vício; Branca era bem-intencionada, mas irrefletida e amante do luxo. A santa esforçou-se para formar o caráter da rainha e cercar os soberanos de boas influências, mas, embora amada, não conseguiu corrigir sua conduta. Foi então que começaram as visões que a tornariam célebre, tratando dos mais diversos assuntos, desde a higiene até tratados de paz entre França e Inglaterra: “Se o rei da Inglaterra não assinar a paz — dizia —, fracassará em todos os seus empreendimentos e deixará seus filhos em tribulação e angústia.” Os cortesãos, porém, zombavam: “O que sonhou Dona Brígida esta noite?”

Também teve provações na família. Sua filha mais velha casou-se com um nobre turbulento, a quem Brígida chamava “o Bandoleiro”, e por volta de 1340 morreu seu filho mais novo, Gudmaro. Por essa perda, fez peregrinação ao santuário de São Olaf (ou Santo Olavo), na Noruega. Ao regressar, mais fortalecida, tentou novamente corrigir os soberanos. Como não lograsse êxito, pediu dispensa da corte e foi em peregrinação a Compostela com o esposo. Na volta, Ulf adoeceu gravemente em Arras e recebeu os últimos sacramentos. Brígida orou fervorosamente e teve uma visão de São Dionísio, que lhe anunciou que o marido não morreria. Curado, prometeram ambos consagrar-se a Deus. Contudo, Ulf morreu em 1344 no mosteiro cisterciense de Alvastra, antes de realizar o voto.
Brígida permaneceu em Alvastra por quatro anos em penitência, esquecida do mundo. Passou a vestir-se humildemente, com túnica grosseira e véu de linho. Suas visões se intensificaram a ponto de ela temer ilusão diabólica, mas, em revelação repetida, foi-lhe ordenado que se confiasse à direção do mestre Matias, cônego sábio de Linköping, que confirmou serem de Deus suas visões. Desde então, até a morte, Brígida as comunicava ao prior Pedro de Alvastra, que as registrava em latim.
Num período decisivo, o Senhor lhe ordenou advertir o rei Magno com ameaças do juízo divino — e ela o fez, incluindo rainha e nobres. O rei se emendou por algum tempo e dotou generosamente o mosteiro de Vadstena, fundado por Brígida após outra visão. Nesse mosteiro havia sessenta religiosas; num edifício contíguo, treze sacerdotes (em honra dos doze Apóstolos e de São Paulo), quatro diáconos (representando os doutores da Igreja) e oito irmãos leigos — oitenta e cinco pessoas ao todo, número dos discípulos do Senhor.
Brígida redigiu as constituições da ordem, que, segundo se dizia, lhe foram ditadas pelo Salvador numa visão. Porém, nem Bonifácio IX, na bula de canonização, nem Martinho V, ao confirmar a regra, mencionam revelações privadas, apenas a aprovação pela Santa Sé. Como na ordem de Fontevrault, os homens eram sujeitos à abadessa nos assuntos temporais, e as mulheres ao superior espiritual dos monges. A ordem fora fundada principalmente para as mulheres, e os homens eram admitidos para assegurar os ministérios espirituais. Os conventos eram separados por clausura inviolável; todos participavam dos ofícios na mesma igreja, mas as religiosas ficavam numa galeria superior, sem que pudessem ver-se mutuamente. Atualmente, já não há homens na Ordem do Santíssimo Salvador, que chegou a ter cerca de setenta conventos e conta atualmente com pouco mais de doze. O mosteiro de Vadstena foi o principal centro literário da Suécia no século XV.

A partir de uma visão, Santa Brígida escreveu uma carta muito enérgica a Clemente VI, instando-o a partir de Avinhão para Roma e a estabelecer a paz entre Eduardo III da Inglaterra e Filipe IV da França. O Papa recusou-se a sair de Avinhão, mas enviou Hemming, bispo de Abó, à corte do rei Filipe, embora a missão não tenha tido êxito. Enquanto isso, o rei Magno, que valorizava mais as orações do que os conselhos de Santa Brígida, tentou fazê-la participar de uma Cruzada contrviuva os pagãos letões e estonianos. Na realidade, tratava-se de uma expedição de pilhagem. A santa não se deixou enganar e procurou dissuadir o monarca. Com isso, perdeu o favor da corte, mas foi compensada com o amor do povo, por cujo bem-estar se preocupava sinceramente durante suas numerosas viagens pela Suécia. Ainda havia muitos pagãos no país, e Santa Brígida ilustrava com milagres a pregação de seus capelães. Em 1349, apesar de a “peste negra” assolar toda a Europa, Brígida decidiu ir a Roma por ocasião do jubileu de 1350. Acompanhada de seu confessor, Pedro de Skeninge, e de outros companheiros, embarcou em Stralsund, sob as lágrimas do povo, que jamais tornaria a vê-la. De fato, a santa estabeleceu-se em Roma, onde se dedicou aos pobres da cidade, enquanto aguardava o retorno do Pontífice à Cidade Eterna. Assistia diariamente à Missa às cinco da manhã; confessava-se todos os dias e comungava várias vezes por semana. O brilho de sua virtude contrastava com a corrupção que reinava então em Roma: o roubo e a violência eram comuns, o vício era generalizado, as igrejas estavam em ruínas e o povo só pensava em escapar de seus opressores. A austeridade da santa, sua devoção aos santuários, sua severidade consigo mesma e sua bondade para com o próximo, sua total entrega ao cuidado dos pobres e enfermos lhe granjearam o afeto de todos os que ainda conservavam algo de cristão. Santa Brígida atendia com especial zelo seus compatriotas e diariamente dava de comer aos peregrinos suecos em sua casa, situada nas imediações de São Lourenço em Damaso.
Mas seu ministério apostólico não se limitava à prática das boas obras e à exortação dos humildes. Certa vez, foi ao grande mosteiro de Farfa para repreender o abade, “um homem mundano que não se preocupava absolutamente com as almas”. É provável que a advertência da santa não tenha produzido efeito algum. Mais êxito teve seu zelo na reforma de outro convento em Bolonha. Lá se encontrava Brígida quando foi ao seu encontro sua filha, Santa Catarina, que permaneceu ao seu lado e foi sua fiel colaboradora até o fim. Duas das igrejas romanas mais ligadas à nossa santa são São Paulo Extramuros e São Francisco de Ripa.

Na primeira conserva-se ainda o belíssimo crucifixo, obra de Cavallini, diante do qual Brígida costumava rezar e que por vezes lhe respondeu; na segunda, apareceu-lhe São Francisco e disse: “Vem beber comigo em minha cela.” A santa interpretou essas palavras como um convite para ir a Assis. Visitou a cidade e, de lá, partiu em peregrinação pelos principais santuários da Itália, durante dois anos.
As profecias e revelações de Santa Brígida tratavam das questões mais candentes de sua época. Predisse, por exemplo, que o Papa e o imperador se reuniriam amistosamente em Roma em breve (como de fato ocorreu entre o Beato Urbano V e Carlos IV, em 1368). A profecia de que as facções que dividiam a Cidade Eterna seriam castigadas por seus crimes reduziu um pouco sua popularidade e até lhe trouxe perseguições. Por outro lado, nem mesmo o Papa escapava de suas críticas. Em certa ocasião, chamou-o de “assassino de almas, mais injusto que Pilatos e mais cruel que Judas.” Não é de estranhar que Brígida tenha sido expulsa de sua casa e até tenha precisado, com sua filha, pedir esmola ao convento das Clarissas Pobres.
A alegria que experimentou com a chegada de Urbano V a Roma foi de curta duração, pois o Pontífice retirou-se logo a Viterbo, depois a Montefiascone, e correu o rumor de que pretendia voltar a Avinhão. Ao regressar de uma peregrinação a Amalfi, Brígida teve uma visão em que Nosso Senhor a enviou para avisar o Papa de que se aproximava a hora de sua morte, a fim de que aprovasse a regra do convento de Vadstena. Brígida já havia submetido a regra à aprovação de Urbano V, em Roma, mas o Pontífice ainda não dera resposta. Assim, ela dirigiu-se a Montefiascone montada em sua mula branca. Urbano aprovou em geral a fundação e a regra de Santa Brígida, completando-a com a regra de Santo Agostinho. Quatro meses depois, o Pontífice faleceu. Santa Brígida escreveu três vezes ao seu sucessor, Gregório XI, que estava em Avinhão, exortando-o a trasladar-se a Roma. O Pontífice assim o fez quatro anos após a morte da santa.

Em 1371, a partir de outra visão, Santa Brígida empreendeu uma peregrinação à Terra Santa, acompanhada de sua filha Catarina, de seus filhos Carlos e Bingerio, de Afonso de Vadaterra e de outros companheiros. Foi essa a última de suas viagens. A expedição começou mal, pois, em Nápoles, Carlos se apaixonou pela rainha Joana I, cuja reputação era bastante duvidosa. Embora a esposa de Carlos ainda vivesse na Suécia e o marido de Joana estivesse na Espanha, esta desejava casar-se com ele, e a perspectiva não desagradava a Carlos. Sua mãe, horrorizada diante de tal possibilidade, intensificou suas orações. Deus resolveu a dificuldade da maneira mais inesperada e trágica: Carlos adoeceu de uma febre maligna e morreu duas semanas depois, nos braços de sua mãe. Carlos e Catarina eram os filhos prediletos da santa. Ela prosseguiu sua viagem à Palestina, tomada pela mais profunda dor. Em Jope, quase morreu afogada durante um naufrágio. Contudo, durante a acidentada peregrinação, a santa recebeu grandes consolações espirituais e teve visões sobre a vida de Nosso Senhor. Ao regressar da Terra Santa, no outono de 1372, deteve-se em Chipre, onde clamou contra a corrupção da família real e dos habitantes de Famagusta, que haviam zombado dela quando se dirigia à Palestina. Depois passou a Nápoles, onde o clero da cidade leu do púlpito as profecias de Santa Brígida, embora sem grande efeito sobre o povo. A comitiva chegou a Roma em março de 1373. Brígida, já enferma há algum tempo, começou a enfraquecer rapidamente e faleceu em 23 de julho daquele ano, após receber os últimos sacramentos das mãos de seu fiel amigo, Pedro de Alvastra. Tinha então setenta e um anos. Seu corpo foi sepultado provisoriamente na igreja de São Lourenço in Panisperna. Quatro meses depois, Santa Catarina e Pedro de Alvastra conduziram triunfalmente as relíquias a Vadstena, passando pela Dalmácia, Áustria, Polônia e pelo porto de Danzig. Santa Brígida, cujas relíquias ainda repousam na abadia que ela fundou, foi canonizada em 1391 e é a padroeira da Suécia.
Um dos aspectos mais conhecidos da vida de Santa Brígida são as múltiplas visões com que o Senhor a favoreceu, especialmente as referentes aos sofrimentos da Paixão e a certos acontecimentos de sua época. Por ordem do Concílio de Basileia, o sábio João de Torquemada, mais tarde cardeal, examinou o livro das revelações da santa e declarou que poderia ser muito útil para a instrução dos fiéis; mas tal aprovação encontrou muitos opositores. A declaração de Torquemada significa apenas que a doutrina do livro é ortodoxa e que as revelações não carecem de probabilidade histórica. O Papa Bento XIV, entre outros, referiu-se às revelações de Santa Brígida nestes termos:
“Embora muitas dessas revelações tenham sido aprovadas, não lhes é devido o assentimento de fé divina; o crédito que merecem é puramente humano, sujeito ao juízo da prudência, que deve ditar-nos o grau de probabilidade que gozam para que nelas creiamos piedosamente.”
Santa Brígida, com grande simplicidade de coração, submeteu sempre suas revelações ao julgamento das autoridades eclesiásticas e, longe de gloriar-se por gozar de graças tão extraordinárias, que nunca desejara, aproveitou-as como ocasião para manifestar sua obediência e crescer em amor e humildade. Se suas revelações a tornaram célebre, isso se deve em grande parte à virtude heroica da santa, reconhecida pela Igreja. Viver o espírito dos mistérios de nossa religião vale mais aos olhos de Deus do que as visões mais extraordinárias e o conhecimento das coisas ocultas. Quem possui a inteligência de um anjo, mas não tem caridade, é como um címbalo vazio. Santa Brígida soube unir a linguagem dos anjos à verdadeira caridade. O livro de suas revelações foi publicado pela primeira vez em 1492 e traduzido em muitos idiomas. As revelações da santa difundiram-se na Inglaterra pouco depois de sua morte, e o brigidino Ricardo Whytford traduziu parte do livro em 1531. As leituras de matinas do ofício das brigidinas são tiradas de suas revelações sobre as glórias de Maria, conhecidas como “Sermo Angelicus”, em lembrança das palavras do Senhor à santa: “Meu anjo te comunicará as lições que as religiosas de teus mosteiros devem ler em matinas, e tu as escreverás tal como ele te ditar.” Alban Butler observa com acerto que, se tivéssemos as revelações da santa tal como ela as escreveu, em vez da tradução de Pedro de Alvastra, retocada em parte por Afonso de Vadaterra, “elas estariam redigidas de forma mais simples, com maior frescor e maior aparência de veracidade.”

Devido ao extraordinário interesse dos historiadores escandinavos de todos os credos, o material das antigas edições das Revelationes Sanctae Birgittae e do Acta Sanctorum (out., vol. IV) tornou-se obsoleto. A biografia mais antiga, escrita logo após sua morte por Pedro de Alvastra e Pedro de Skeninge, só foi publicada em 1871, na coleção Scriptores rerum suecicarum, vol. III, parte 2, pp. 185-206. Outras biografias, como a do arcebispo de Upsala, Birgerio, podem ser vistas no Acta Sanctorum e nas publicações das sociedades suecas. Isak Collijn publicou uma edição crítica dos documentos da canonização, intitulada Acta et Processus canonizationis Beatae Birgittae (1924–1931). Existem numerosas biografias e estudos sobre a santa, sobretudo em sueco, relativos às pessoas ligadas a ela na Suécia e em Roma. Destaca-se a obra de Collijn, Birgittinska Gestalter (1929). A excelente biografia sueca de E. Fagelklou foi traduzida ao alemão por M. Loehr (1929). A obra da condessa de Flavigny, Sainte Brigitte de Suède, revela profundo conhecimento das fontes suecas. É difícil provar que as Revelações não foram retocadas pelos confessores de Brígida, que as copiaram ou traduziram ao latim. O melhor texto é provavelmente o do sueco G. E. Klemming (1857–1874); R. Steffen publicou uma seleção moderna (1900). F. Partridge escreveu em inglês uma biografia de Santa Brígida, na Quarterly Series (1888). Veja-se também o breve estudo do cônego J. R. Fletcher, The Story of the English Bridgettines (1933); e a admirável biografia de Helen Radpath, popular e científica, God’s Ambassadors. Cf. E. Graf, Revelations and Prayers of St Bridget (1928), que contém apenas o Sermo Angelicus; e The Book of Margery Kempe (1936), pp. 140-141. A obra de J. Jørgensen, St. Bridget of Sweden (2 vols.), foi traduzida para o inglês em 1954. [1]

Diz-se que esses mártires eram oficiais do exército romano na fronteira da Síria. Sérgio era o comandante da escola de recrutas, e Baco era seu subalterno. Ambos gozavam do favor do imperador Maximiano, até que um dia este percebeu que, quando ia ao templo de Júpiter oferecer sacrifícios, os dois oficiais permaneciam à porta. Imediatamente mandou chamá-los para que participassem da cerimônia. Como se recusassem, ordenou que fossem despojados de suas armas e insígnias militares, vestidos como mulheres e levados assim por toda a cidade. Depois, os desterrou para Rosafa, na Mesopotâmia, onde o governador mandou açoitá-los com tamanha crueldade que Baco morreu durante o tormento. Seu corpo foi lançado à rua, onde os corvos o defenderam da voracidade dos cães (o mesmo se conta de outros santos). São Sérgio teve de caminhar um longo trecho com lâminas nos pés até o lugar em que foi decapitado. Os martirológios e escritores antigos testemunham o martírio desses dois santos, mas os detalhes de sua morte não são fidedignos.
No ano 431, Alexandre, metropolita de Hierápolis, mandou restaurar e embelezar a igreja erguida sobre o sepulcro de São Sérgio. No século VI, as paredes dessa igreja estavam revestidas de prata. Alexandre gastou muito dinheiro na reconstrução do templo, de modo que se irritou quando, três anos depois, Rosafa foi transformada em diocese e separada de sua jurisdição. Em memória do mártir, a cidade tomou o nome de Sergiópolis; Justiniano a fortificou e honrou especialmente a lembrança dos dois mártires. A igreja de Rosafa era uma das mais célebres do Oriente. Sérgio e Baco, juntamente com os dois Teodoros, Demétrio, Procópio e Jorge, eram considerados protetores do exército de Bizâncio.

Segundo Le Bas e Waddington, em Voyage archéologique, vol. II, n.º 2124, uma igreja da Síria Oriental dedicada a São Sérgio e São Baco no ano 354 é o santuário mais antigo desses mártires. Seus atos se conservam em grego e em siríaco. Ver Analecta Bollandiana, vol. XLIV (1895), pp. 373–395. Pode-se encontrar uma lista das diversas recensões em BHL, BHG e BHO. Delehaye, em Origines du culte des martyrs (1933), pp. 210–212, observa que não apenas as inúmeras igrejas consagradas a São Sérgio e São Baco testemunham a extraordinária popularidade de seu culto no Oriente, mas também a frequência com que o nome Sérgio aparece nessas regiões. (Entretanto, a popularidade do nome na Rússia se deve sobretudo a São Sérgio de Radonezh).
Sobre Rosafa, cf. Spanner e Guyer, Rusafa (1926); Herzfeld, Archäologische Reise (1911–1922); e Peeters, em Analecta Bollandiana XLIV (1927), pp. 162–165. [2]
Referência:
Butler, Alban. Vida dos Santos, vol. 4, pp. 57-61.
Ibid. pp. 61-62.


























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