São Romão, soldado da guarda do imperador Valeriano, foi batizado por São Lourenço na prisão, pouco antes do martírio deste. Após confessar sua fé, foi preso, açoitado e decapitado, tornando-se mártir. São Emídio, bispo e evangelizador de Ascoli Piceno, destruiu um altar pagão e foi martirizado na perseguição de Diocleciano. É protetor contra terremotos e muito venerado na Itália.

São João Maria Vianney, conhecido como Cura d’Ars, foi um sacerdote francês famoso por sua humildade, zelo na confissão e dedicação aos pobres. Mesmo rejeitando honrarias, tornou-se um grande confessor, atraindo milhares de peregrinos. Santos Ciríaco, Largo e Esmaragdo foram mártires cristãos que ajudaram cristãos condenados nas termas de Diocleciano. Ciríaco curou a filha do imperador e da rainha da Pérsia. Capturados por ordem de Maximiano, foram torturados e decapitados.

São Caetano, nobre italiano, fundou os Clérigos Regulares Teatinos para renovar o clero com vida apostólica e pobreza. Foi incansável na caridade, reforma e defesa da fé contra heresias. Santa Cláudia, do século I, é mencionada por São Paulo. Possivelmente britânica, pode ter sido mãe de São Lino, sucessor de Pedro. Ligada a Pudente, há tradições sobre sua origem real, mas sem comprovação histórica.

Durante a perseguição do imperador Valeriano (258), o Papa São Sisto II foi surpreendido enquanto celebrava nas catacumbas e martirizado com quatro diáconos. No mesmo dia, São Felicíssimo e São Agapito também foram mortos. Quatro dias depois, São Lourenço sofreu o mesmo destino. No monte Tabor, a Transfiguração revelou a glória divina de Cristo a Pedro, Tiago e João, antecipando sua ressurreição e fortalecendo-os para a Paixão.

Durante as severas perseguições no século IV, Santa Ia e cerca de nove mil cristãos foram martirizados na Pérsia sob o rei Sapor II. Santa Ia, uma jovem convertida, enfrentou torturas cruéis por sua fé. Séculos depois, São Domingos de Gusmão fundou a Ordem dos Pregadores, dedicada à pregação e à renovação da Igreja, buscando combater a heresia com estudo, oração e humildade.

A Invenção de Santo Estêvão refere-se à descoberta milagrosa de suas relíquias no século V, confirmando a veneração ao primeiro mártir cristão. Beato Pedro Julião Eymard, francês, foi sacerdote marista e fundador da Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento, dedicada à adoração eucarística. Sofreu críticas por deixar os maristas, mas perseverou.

Os santos Macabeus foram mártires judeus que, por fidelidade à Lei de Deus, preferiram a morte a adotar os costumes pagãos impostos por Antíoco IV Epifânio, no século II a.C. Entre eles destacam-se o ancião Eleazar, sete irmãos e sua mãe. A Igreja do Ocidente celebra sua memória em 1º de agosto, dia também dedicado à dedicação da igreja de São Pedro ad Vincula, em Roma, onde se veneram relíquias dos Macabeus e as correntes de São Pedro.

Santa Julita, viúva da Capadócia, foi despojada de seus bens por ser cristã e recusou-se a sacrificar aos deuses, sendo condenada à fogueira, onde morreu sufocada pela fumaça. Santos Abdão e Senên, persas, foram levados a Roma por sepultarem mártires. Recusaram-se a adorar ídolos, foram lançados às feras, que nada lhes fizeram, e então mortos por gladiadores. Seus corpos foram venerados em Roma e suas relíquias trasladadas no tempo de Constantino.

São Inocêncio I defendeu São João Crisóstomo e confirmou os concílios africanos contra o pelagianismo, motivando Santo Agostinho a dizer: “Roma falou, a questão está encerrada”. São Victor I, Papa, determinou a Páscoa no domingo e instituiu o latim nas Missas, mas aceitou a clemência de Irineu para os quartodecimanos. São Nazário, convertido por discípulos de São Pedro, pregou e morreu decapitado em Milão com Celso; Santo Ambrósio encontrou seus corpos com sangue ainda fresco