top of page

Vida de Santa Julita e Santos Abdão e Senên, Mártires (30 de julho)


SANTOS ABDÃO E SENÊN, MÁRTIRES (¿303? d.C.)


SANTOS ABDÃO E SENÊN, MÁRTIRES (¿303? d.C.)

Esses dois mártires, que eram persas, confessaram corajosamente a fé em Cristo durante a perseguição de Décio. Por terem ajudado seus correligionários e sepultado os corpos dos mártires, foram levados presos a Roma. Em vez de oferecer sacrifícios aos deuses, cuspiram nos ídolos. Então foram lançados às feras. Mas, como nem os leões nem os ursos lhes causaram qualquer dano, foram despedaçados pelos gladiadores. Quanto mais os gladiadores feriam e golpeavam seus corpos, tanto mais se embelezavam suas almas aos olhos de Deus. Os cristãos de Roma não os consideraram como estrangeiros, mas como irmãos na esperança de uma mesma Pátria. Os corpos dos mártires foram sepultados durante a noite na casa de um subdiácono chamado Quirino. No reinado de Constantino, suas relíquias foram trasladadas ao cemitério de Ponciano (também conhecido pelo nome de “Ad Ursum Pilateum”), perto do Tibre, no caminho de Porto. A trasladação ocorreu após uma visão na qual os mártires revelaram o local de sua sepultura. Todos esses detalhes provêm das “atas”, que são tardias e não merecem crédito algum. Mas é certo que, no século IV, já se venerava em Roma São Abdão e São Senên. Segundo as “atas”, Abdão e Senên sepultaram na Pérsia os Santos Olimíades e Máximo. O Martirológio Romano menciona essas duas vítimas da perseguição no dia 15 de abril.


SANTOS ABDÃO E SENÊN, MÁRTIRES

Nas Acta Sanctorum, julho, vol. VII, podem-se ver as atas de Abdão e Senên. Os historiadores tendem a pensar que seu martírio ocorreu durante a perseguição de Diocleciano, pois, embora as atas mencionem Décio, tal menção carece de autoridade e contradiz outros dados. Na Depositio Martyrum, datada do ano 354, diz-se que o martírio de Abdão e Senên ocorrera no mesmo ano e que os mártires haviam sido sepultados no cemitério de Ponciano. Além disso, nesse cemitério ainda se pode ver um afresco mural em um batistério subterrâneo (séculos V ou VI), que representa São Abdão e São Senên com um ou dois mártires a mais; os nomes estão inscritos sobre as figuras. Veja-se Mons. Wilpert, Die Malereien der Katakomben Roms, fig. 258; DAC, vol. I, col. 42-45, e vol. II, col. 402-408. Cf. Bolletino della Commissione Archaeologica Communale di Roma, ano II (1923), fasc. IV; P. Franchi de Cavalieri, Note agiografiche, vol. VI (1935); Analecta Bollandiana, vol. LVI (1938), pp. 296-300; e CMH, p. 404. [1]


SANTA JULITA, VIÚVA E MÁRTIR (c. 303 d.C.)


Nos éditos que o imperador Diocleciano promulgou contra os cristãos no ano 303, declarou-os infames perante a lei e os privou da proteção civil e dos direitos de cidadania. Julita era uma viúva de Cesareia da Capadócia que possuía propriedades, gado, bens e escravos. Um potentado da região apoderou-se de uma porção considerável de seus bens e, para poder conservá-los, acusou-a de ser cristã. O juiz mandou trazer incenso à sala de julgamento e ordenou a Julita que oferecesse sacrifícios a Júpiter. A santa respondeu corajosamente: “Que minhas propriedades se arruinem e caiam em mãos alheias, que meu corpo seja esquartejado e eu perca a vida, antes que pronunciar uma só palavra que possa ofender o Deus que me criou. Se me arrancais os bens inferiores deste mundo, ganharei em troca o céu.” Então, o juiz adjudicou ao usurpador os bens que ele reclamava injustamente, e condenou Julita à fogueira. A santa avançou corajosamente para o fogo, mas, ao que parece, morreu sufocada pela fumaça, já que os guardas retiraram seu cadáver sem que tivesse sido tocado pelas chamas. Os cristãos sepultaram a mártir. Numa homilia pronunciada por volta do ano 375, São Gregório disse, falando do corpo da mártir: “Obtém as bênçãos do Céu para o lugar onde repousa e para os peregrinos que ali acorrem... No local em que essa santa mulher foi sepultada brotou uma fonte de água doce que conserva a saúde dos que estão sãos e a devolve aos que estão doentes, enquanto todas as outras fontes são de água salobra.”


Praticamente tudo o que sabemos sobre Santa Julita provém da homilia de São Basílio (Migne, PG, vol. XXXI, col. 237-261). Nas Acta Sanctorum, julho, vol. II, há uma tradução latina e algumas notas introdutórias. [2]


Referência:


  1. Butler, Alban. Vida dos Santos, vol. 3, pp. 216.

  2. Ibid. pp. 217.


REZE O ROSÁRIO DIARIAMENTE!


Comentários


  • Instagram
  • Facebook
  • X
  • YouTube
linea-decorativa

“O ROSÁRIO
é a ARMA
para esses tempos.”

- Padre Pio

 

santa teresinha com rosas

“Enquanto a modéstia não
for colocada
em prática a sociedade vai continuar
a degradar,

a sociedade

fala o que é

pelasroupas

que veste.

- Papa Pio XII

linea-decorativa
jose-de-paez-sao-luis-gonzaga-d_edited.j

A castidade
faz o homem semelhante
aos anjos.

- São Gregório de Nissa

 

linea-decorativa
linea-decorativa
São Domingos

O sofrimento de Jesus na Cruz nos ensina a suportar com paciência
nossas cruzes,

e a meditação sobre Ele é o alimento da alma.

- Santo Afonso MARIA
de Ligório

bottom of page