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Vida de São Romão e São Emídgio, Mártires (9 de agosto)

Atualizado: 19 de ago.



SÃO ROMÃO, MÁRTIR (258 d.C.)

Segundo o Liber Pontificalis, São Romão era “ostiário” (uma das quatro ordens menores, correspondente a porteiro) da Igreja de Roma, que sofreu o martírio na mesma época de São Lourenço. As “actas” do seu martírio, que carecem totalmente de valor histórico, transformaram-no num dos soldados encarregados de vigiar São Lourenço. Ao ver a alegria e a constância daquele mártir, Romão converteu-se ao cristianismo e foi instruído e batizado na prisão pelo próprio São Lourenço. Como confessou a fé cristã, foi julgado, condenado e decapitado na véspera da execução de São Lourenço e alcançou assim a coroa antes do seu mestre. Foi sepultado no cemitério de Ciriaca, no caminho de Tibur (Tívoli), e os itinerários do século VII falam do seu sepulcro.


Segundo a antiga "Passio Polychronii", São Romão viveu durante o Império Romano do Ocidente, foi um soldado romano da guarda do Imperador Valeriano (253-260) e a sua função levava-o a presenciar julgamentos. Assistindo ao Martírio do diácono da Igreja de Roma, S. Lourenço, sobre a grelha acessa, se converte ao Cristianismo e o convida a rezar por ele dizendo-lhe que vê um anjo aliviando seus sofrimentos


Décio, o procurador, enraivecido pela resistência de Lourenço, suspende o suplício, e Romão, tentado agir ocultamente, se aproxima de Lourenço com uma jarra de água suplicando-o de batizá-lo. Surpreendido, é açoitado, mas Romão grita: "sou cristão!". Então, é condenação à decapitação, no dia 9 de Agosto de 258 d.C., na Porta Salária, na cidade de Roma. Durante a noite, o Sacerdote Justino recolhe seu corpo e o sepulta em uma cripta na região do Verano. 


Seu culto se difundiu rapidamente, no seu túmulo no Verano e também na Basílica a ele dedicada fora da Porta Salária. Suas relíquias repousam na Basílica de São Lourenço no Verano, mas algumas foram trasladadas durante o período longobardo para Lucca e outras foram enviadas para Ferrara pelo Papa Inocêncio II que as doou à cidade e ao bispo Cardeal Grifone, e atualmente depostas sobre o altar de São Lourenço in cattedrale. [1]  


Cf. a nota da edição de Duchesne do Liber Pontificalis, vol. 1, p. 156, onde se reúnem todos os dados que possuímos; e CMH., p. 428. [2]



SÃO EMÍGDIO, MÁRTIR (304 d.C.)

Na Itália professa-se grande veneração a São Emígdio, sobretudo porque é considerado protector contra os terramotos. Pela mesma razão, o seu culto popularizou-se muito nos últimos anos nas cidades de Los Angeles e São Francisco. A verdadeira história do santo é desconhecida; mas as suas “actas” nos transmitiram a lenda. Segundo elas, Emígdio era um alemão originário de Tréveris. Depois da sua conversão ao cristianismo, mudou-se para Roma, na época do Papa Marcelo I. Cheio de zelo pela fé, Emígdio entrou num templo pagão e derrubou uma estátua de Esculápio. Isso enfureceu tanto os pagãos que o Papa Marcelo, para proteger Emígdio, ordenou-o sacerdote, consagrou-o bispo e enviou-o evangelizar o território de Ascoli Piceno. Ali trabalhou o santo com grande sucesso e obteve numerosas conversões. Foi decapitado durante a perseguição de Diocleciano, juntamente com os santos Eupolo, Germano e Valentim. Dado que São Marcelo assumiu a tiara pontifícia no ano 308, é impossível que ele tenha ordenado São Emígdio, mas a tradição popular despreza olímpicamente a cronologia. Por outro lado, não é impossível que um copista distraído tenha confundido o nome Marcelo com o de Marcelino, que o precedeu no governo da Igreja. A festa de São Emígdio celebra-se na Itália não só a 9 de agosto, mas também em outras datas, segundo as diversas tradições locais.


Em Acta Sanctorum podem ver-se as actas do martírio de São Emígdio; mas os bolandistas consideram o escrito como espúrio. Vários devotos habitantes de Ascoli e de outras cidades de Itália escreveram acerca do seu santo padroeiro; mas a maior parte desses escritos carece de sentido crítico. Os mais importantes são os volumes publicados por P. A. Appiani (1702), A. G. Andreucci (1729), G. Masdeu (1794) e G. Levis (1809). [3]


Referência:


  1. San Romano di Roma, Martire. Antonio Borrelli.

  2. Butler, Alban. Vida dos Santos, vol. 3, pp. 295–296.

  3. Ibid. p. 296.


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