Santo Hipólito de Roma, sacerdote e teólogo, rompeu a comunhão com o Papa por questões disciplinares, tornando-se o primeiro antipapa da história da Igreja. Deportado à Sardenha com o Papa Santo Ponciano, reconciliou-se e morreu mártir, sendo venerado desde então. Santo Casiano de Ímola, mestre-escola, foi condenado a morrer às mãos de seus próprios alunos, que o feriram cruelmente com estilos e navalhas. Morreu confessando a fé em Cristo.

São Norberto combateu o antipapa Anacleto II, que reinou em Roma por 8 anos (1130-1138) e obteve o controlo de Roma com o apoio da maior parte do colégio de cardeais, dividindo a Igreja. Ao lado do Papa Inocêncio II, Norberto defendeu a verdadeira Igreja e reformou o clero com zelo, fundando os cônegos premonstratenses. São Eustórgio II, modelo de virtude, instruiu e ordenou São Lauriano, martirizado pelos hereges arianos, e protegeu os bens sagrados da Igreja.

São Gregório VII foi um dos Papas mais influentes da Idade Média, conhecido por seu papel decisivo na Reforma da Igreja e na Querela das Investiduras. Enfrentou o imperador Henrique IV, excomungando-o e exigindo sua penitência em Canossa. Apesar de seus esforços pela purificação da Igreja e da firmeza com que defendeu a autoridade papal, terminou seus dias no exílio, fiel à sua missão. Sua vida marcou profundamente a relação entre o poder espiritual e temporal na cristandade

SEDEVACANTE do latim sedes, is, (subs.) que significa "assento, cadeira" [3] e vacans, vacantis (part. pres. de vaco) signifca "estar vago, vazio...desocupado" [4]. Um período sedevacante é quando não há um papa, isto é, quando a Cátedra de São Pedro está vazia ou usurpada por um antipapa. Em geral, esse período [sedevacante] também ocorre após a morte ou renúncia de um papa; isto aconteceu mais de 200 vezes na história da Igreja, e por vezes chegou a durar anos.

Refutação à tese de Carlos Nougué sobre sedevacantismo e o dogma Extra Ecclesiam Nulla Salus. Demonstra-se, com base em Papas, Concílios, Santos Doutores e fatos históricos (interregnos, cismas e antipapas), que a Igreja pode passar por longos períodos sem Papa visível sem perder sua indefectibilidade. A posição de Nougué conduz a contradições teológicas e históricas, sendo contrária à Tradição e ao Magistério da Igreja.