Santo Alberto, bispo de Vercelli e depois Patriarca de Jerusalém, destacou-se como mediador, legislador dos Carmelitas e mártir, morto em Áccon em 1214. São Vicente Strambi, passionista e bispo de Macerata e Tolentino, renovou o fervor do clero, enfrentou Napoleão e defendeu sua cidade dos saqueadores. Amigo do Papa Leão XII, morreu em 1824, após vida de austeridade e santidade.

São Pacífico de San Severino (1653–1721), franciscano, viveu infância difícil e entrou na Ordem aos 17 anos. Sacerdote, destacou-se como pregador simples e penitente, com dom de ler consciências e profetizar. Sofreu cegueira, surdez e doença dolorosa, mas permaneceu em oração e penitência. Morreu em 24/09/1721, operando milagres em vida e após a morte; foi canonizado em 1839. No mesmo dia celebra-se Nossa Senhora das Mercês, padroeira do Peru e da Ordem Mercedária.

São Lino, primeiro sucessor de São Pedro na Sé de Roma, é citado por Irineu e pelo próprio São Paulo (2Tm 4,21). Pouco se sabe de sua vida, sendo lembrado no Cânon da Missa. Santa Tecla, convertida por São Paulo, é celebrada no Oriente como “protomártir entre as mulheres”. As tradições narram sua fidelidade à virgindade, milagres em meio às perseguições e sua vida eremítica em Seleucia, tornando-se símbolo de pureza e coragem cristã.

São Tomás de Vilanova (1488-1555), arcebispo de Valência, destacou-se pela caridade incansável, simplicidade de vida e firmeza doutrinal, sendo chamado de “pai dos pobres”. São Maurício e seus companheiros, a célebre Legião Tebana composta por cerca de 6.600 soldados cristãos, foram massacrados no séc. III sob Maximiano por recusarem sacrificar aos deuses pagãos, oferecendo o testemunho de uma legião inteira de mártires pela fé em Cristo.

São Mateus, também chamado Levi, era publicano em Cafarnaum quando foi chamado por Jesus com as palavras “Segue-me”, deixando tudo para ser Apóstolo. Escreveu seu Evangelho em aramaico para os judeus convertidos e é venerado como mártir, embora o local de sua morte seja incerto. Santa Maura de Troyes, nascida em 827, viveu em oração, penitência e caridade, jejuando às quartas e sextas; morreu aos 23 anos após recitar o Pai-Nosso.

Santo Eustáquio, general romano convertido após ver Cristo na cruz em um cervo, sofreu o martírio junto com esposa e filhos por recusar adorar deuses pagãos. Sua lenda é famosa, mas sua historicidade é incerta. O Beato Francisco de Posadas (1644–1713), dominicano espanhol, destacou-se como pregador, missionário e confessor, vivendo em humildade e austeridade. Reformou costumes, escreveu obras morais e foi beatificado em 1818, após uma vida de serviço às almas.

São Januário, bispo de Benevento, e seus companheiros sofreram o martírio em Pozzuoli durante a perseguição de Diocleciano. Sua fama cresceu com o milagre da liquefação de seu sangue, venerado em Nápoles até hoje. Santa Maria de Cervellón, conhecida como Maria do Socorro, foi a primeira mercedária e dedicou-se a socorrer cristãos cativos. Padroeira dos marinheiros em perigo, morreu em 1290 em Barcelona, onde muitos milagres ocorreram em seu túmulo.

São José de Cupertino (1603–1663) nasceu em família pobre, sofreu rejeições e limitações intelectuais, mas revelou grande fé e experiências sobrenaturais, incluindo levitações e êxtases. Viveu em clausura rigorosa, praticando penitência e oração, sendo canonizado em 1767. Santa Ricarda (c. 895), viúva e filha do conde da Alsácia, acusada injustamente de adultério, sobreviveu à prova do fogo, retirou-se a conventos que fundou, dedicando-se à piedade, aos pobres e à intercessã

Em 1224, São Francisco de Assis, em retiro no monte Alverne, recebeu a visão de um serafim crucificado, que imprimiu em seu corpo os estigmas de Cristo, selando nele a união mística com a Paixão do Senhor. São Lamberto (c. 633–705), bispo de Maestricht, formou-se na virtude e foi exilado por tiranos; retornou com zelo apostólico, combateu o paganismo e censurou os pecados de príncipes, sendo assassinado em oração e venerado como mártir.