O pecado mortal é uma ofensa grave a Deus, que injuria, desonra e aflige o Senhor. Ao pecar, o homem escolhe prazeres passageiros em vez da amizade divina, tornando-se inimigo de Deus e abrindo sua alma ao demônio. Santo Afonso destaca que o pecado mortal é infinitamente prejudicial, pois nenhum homem ou anjo poderia reparar por ele. O arrependimento sincero e a oração restauram a graça, permitindo a Deus habitar na alma.
O pecado é definido por Santo Agostinho: “Uma palavra, uma ação, um desejo contrário à lei eterna” (Contra Faustum, 20, 27).
Para haver o pecado propriamente dito requer-se, de uma parte, a liberdade do homem praticar ou omitir uma ação; de outra, a lei de Deus que será violada e a advertência da mente a esta violação.
Este guia completo trata da luta contra a pornografia, masturbação e fornicação. Baseando-se nos ensinamentos de santos e da Igreja, o texto apresenta causas, efeitos espirituais e físicos desses vícios, explicações neuroquímicas, e oferece meios naturais e sobrenaturais para vencê-los. Aborda também a importância da castidade, vigilância, mortificação, oração e devoção a Nossa Senhora como armas para superar essas tentações e alcançar a santidade.
Os sete pecados capitais — soberba, avareza, luxúria, inveja, gula, ira e acídia — são vícios que geram inúmeros outros pecados e afastam o homem de Deus. Desde os Padres da Igreja, especialmente São Gregório Magno e Santo Tomás de Aquino, a tradição católica ensina que eles nascem do amor desordenado de si mesmo. Combatê-los é parte essencial da vida espiritual e caminho necessário para crescer nas virtudes e alcançar a santidade.