Os 22 mártires de Uganda (1886) e São Luciniano com seus companheiros (273) sofreram cruéis tormentos e a morte por se recusarem a negar a fé em Cristo. Queimados vivos, decapitados, crucificados e torturados, enfrentaram seus algozes com coragem sobrenatural. Suas histórias são testemunhos heroicos de fidelidade até o fim, e exemplo do que significa dar a vida por amor a Deus e pela verdade do Evangelho.

Os Mártires de Lião e Vienne, liderados por São Potino e Santa Blandina, sofreram cruéis perseguições em 177 d.C., sob Marco Aurélio. Foram açoitados, lançados às feras, assados vivos em cadeiras de ferro e pendurados em cruzes. Blandina resistiu a garfios, grelhas em brasa e ao ataque de um touro. Mesmo com a carne queimada, não negaram a fé. Seus corpos foram jogados ao Ródano, mas sua memória permanece viva na tradição da Igreja. SANTOS MARCELINO E PEDRO, Mártires.

Santa Ângela Merici fundou a Companhia de Santa Úrsula, dedicada à educação cristã de meninas. Renunciou ao mundo para viver em penitência e ensinar o caminho da perfeição. Sua vida e ensinamentos foram preservados por discípulos e biógrafos. São Caprásio de Lérins foi mestre de São Honorato, viveu em penitência e santidade. Acompanhou seus discípulos em peregrinação e, após grandes provações, retirou-se à ilha de Lérins, onde guiou espiritualmente os monges.

São Paulino de Nola (353–431), de família nobre de Bordéus, destacou-se na política antes de se converter. Casou-se com Teresa, fez voto de castidade e distribuiu sua fortuna aos pobres. Tornou-se bispo de Nola, famoso por sua caridade e austeridade, chegando a entregar-se como escravo para salvar o filho de uma viúva. Amigo de Santo Agostinho e São Martinho de Tours, é lembrado como inventor dos sinos e modelo de santidade.